Rose Saconi
No dia 16 de abril de 1908, quatro aventureiros, acompanhados do repórter do Estado Mário Cardim, levaram 36 horas e meia para atravessar, pela primeira vez num automóvel, o Caminho do Mar, entre São Paulo e Santos.
O incentivador da façanha foi o então esportista Antônio Prado Júnior, que mais tarde seria prefeito do Rio de Janeiro. No “raid”,como foi chamada a aventura, foram utilizados dois veículos: um Motobloc de 30 cavalos, de propriedade de Clóvis Glicério, e um Sizaire et Naudin, fabricado sob encomenda para Prado Júnior, que queria um carro alto para enfrentar à precária estrada que ligava São Paulo ao porto.
"Decididamente ousada iniciativa do dificílimo raid automobilistico Rio-S.Paulo. Se os caminhos estiverem em boas condições, os excursionistas pretendem chegar a Santos ao anoitecer de hoje", escreveu o Estado no dia da partida.
O incentivador da façanha foi o então esportista Antônio Prado Júnior, que mais tarde seria prefeito do Rio de Janeiro. No “raid”,como foi chamada a aventura, foram utilizados dois veículos: um Motobloc de 30 cavalos, de propriedade de Clóvis Glicério, e um Sizaire et Naudin, fabricado sob encomenda para Prado Júnior, que queria um carro alto para enfrentar à precária estrada que ligava São Paulo ao porto.
"Decididamente ousada iniciativa do dificílimo raid automobilistico Rio-S.Paulo. Se os caminhos estiverem em boas condições, os excursionistas pretendem chegar a Santos ao anoitecer de hoje", escreveu o Estado no dia da partida.
Em 1938, durante a comemoração do 30.º aniversário da travessia, foi afixada a placa de bronze na entrada de Santos, com os dizeres: “Aqui se concluiu em 17/04/1908 a primeira viagem de automóvel São Paulo-Santos feita por Antônio Prado Júnior, Mário Cardim, Clóvis Glycério, Bento Canabarro. 17/04/1938”.
Acervo Estadão.
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