terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Por falar em OSCAR...


Sou cinéfila. Me apaixonei por cinema na infância. O primeiro filme que assisti no cinema foi um Disney: Cinderela, lá no começo dos anos 60 do século passado. Tinha 5 anos e fiquei enfeitiçada.  Aos 7 anos já ia sozinha ou com amiguinhos no cinema  (calma... o mundo era outro e criança andava sozinha nas ruas de São Paulo).
Adorava as matinês do Cine Nacional da Rua Clélia no bairro da Lapa em São Paulo.  Cinema enorme, muito bonito com plateia e mezanino que depois virou uma famosa casa noturna chamada Olympia que também não existe mais.
O Nacional ficava na rua debaixo e a duas quadras da minha casa. Naquela época a matinê (horário da tarde) tinha sessão corrida, ou seja, dois filmes pelo preço de um. Era uma farra. Dois filmes do Elvis Presley pelo preço de um ingresso? Ou dos Beatles?  E os filmes italianos da Gigliola Cinquetti? ...Dio, come ti amo... Ou da Rita Pavone? Mazzaropi? O ingresso era bem barato, apenas um pouco mais do que o preço do saquinho de pipoca que era vendido na rua por um pipoqueiro que morava na mesma rua que eu. Realmente coisas do século passado.
Contei isso tudo para dizer que Cinema virou uma paixão na minha vida. Devo ter assistido a quase todos os filmes que o Rubens Ewald Filho cita no seu Dicionário de Cineastas. Claro que somando com os filmes que assistia em preto e branco na televisão de casa.
Passei por todas as fases: bang-bang, filme noir americano, neorrealismo italiano, nouvelle vague, etc. e por todos os diretores: Otto Preminger, John Huston, Charles Vidor, Michael Curtiz, Cukor, Rossellini, De Sica, Visconti, Pasolini, Fellini, Godard, Truffaut, Bergman, e tantos outros que foram surgindo depois. Isso sem falar do cinema brasileiro de Mazzaropi a Walter Salles, Bruno Barreto e Fernando Meirelles, passando por Nelson Pereira dos Santos, Cacá Diegues, Reichenbach, Domingos de Oliveira, Sylvio Back, Walter Hugo Khouri e tantos outros. Frequentei a Mostra Internacional de Cinema de SP desde a primeira lá no MASP em 1977, época legal em que se fazia amizade na fila de espera. Foi esperando para entrar numa sessão da mostra que comi meu primeiro Big Mac do primeiro McDonald's instalado em São Paulo na Av. Paulista isso em 1981. Hoje em dia não vou mais à mostra e nem como Big Mac. Fiquei seletiva, mas sempre arrisco assistir os filmes que estão nos festivais de Cannes, Berlin e Veneza para ver se algo de novo surge.
Os tempos são outros e os cinemas já não ficam nas ruas, mas em salas dentro de shoppings e vivem dos blockbusters americanos e da pipoca de máquina.
Ainda bem que a internet facilitou a vida dos cinéfilos como eu porque agora se pode assistir filmes que nem entram em cartaz por aqui e sem sair de casa. Filmes do mundo inteiro: argentinos, chilenos, coreanos, japoneses, chineses, vietnamitas, indianos, etc.
O Oscar premia a indústria do cinema e não a arte cinematográfica, sendo assim (e também porque dos filmes indicados na minha opinião nenhum merece o prêmio)  não vou torcer para nenhum filme , mas vou assistir a festa para ver a Ellen DeGeneres e suas piadas e para ver atrizes como Meryl Streep , Cate Blanchett e Judy Dench,  essas sim valem passar a noite vendo a transmissão pela TNT e comendo pipoca feita na panela , bien sûr!


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Passando pelo Marrocos: Medina de Fez

Tinha um camelo no meio do caminho .







Vista aérea de Brasília em 1977.

Numa escala de avião que me levava para Salvador sobrevoei Brasília em 1977 e tirei uma foto . A imagem não é muito nítida porque a máquina era uma Kodak bem simples. Posto pelo valor histórico de uma Brasília bem diferente de hoje , mesmo porque naquela época vivíamos uma ditadura militar e hoje uma democracia . 


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Tristeza pelo incêndio no Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios de SP.

Triste, triste com essa notícia. Poucos sabiam que lá estavam réplicas de esculturas de Michelangelo feitas a partir das originais, na época em que ainda se podia cobri-las com gesso e tirar moldes direto das peças. Uma perda irreparável.


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Historiadora por profissão. Escritora por destino .Viajante no mundo por acaso. Fotógrafa amadora por paixão.